segunda-feira, 26 de maio de 2008

Lula defende moeda única para países da América do Sul

Segunda-feira, 26 de Maio de 2008 | 07:26Hs
Redação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, ao longo do programa de rádio “Café com o presidente”, que foi ao ar na manhã desta segunda-feira (26), que os países da América do Sul caminham para ter, no futuro, moeda e Banco Central únicos. Ele defendeu a criação de um Conselho de Defesa Sul-Americano e ajuda aos países economicamente mais frágeis.

“Nós agora estamos criando o Banco da América do Sul. Nós vamos caminhar para termos um Banco Central único, para ter moeda única. Isso é um processo e não é uma coisa rápida”, afirmou o presidente.

Lula falou sobre o assunto ao explicar sobre o tratado de criação da União Sul-Americana de Nações (Unasul), acordo assinado por vários chefes de estados na semana passada, em Brasília.

90 dias
“Ficou para nos próximos 90 dias a gente elaborar melhor a proposta (de criação de moeda e Banco Central únicos na América do Sul), tirar algumas divergências e aprovar. A verdade é que, dos 12 países, apenas a Colômbia colocou objeção. Depois eu conversei com o presidente Uribe. Vamos voltar a conversar. E eu acho que as coisas vão se acertar”.

De acordo com Lula, a América do Sul e o Brasil estão no caminho certo. “O que é importante para mim é uma frase que eu disse quando tomei posse em 2003: ‘nós vamos começar fazendo o necessário, depois a gente vai fazer o possível e quando menos imaginar nós estaremos fazendo o impossível’. Era impossível, há cinco anos, a gente pensar que a situação da América do Sul estivesse do jeito que está, com muitos presidentes comprometidos com a maioria do povo, com a inclusão social, eleitos democraticamente, com as instituições se fortalecendo e com a criação da Unasul”, disse.

Globo.Com

domingo, 18 de maio de 2008

Lima, 18 mai (EFE) - As negociações para um acordo amplo de associação entre a Comunidade Andina (CAN) e a União Européia (UE) terminarão no próximo ano, informou hoje o chanceler peruano, José Antonio García Belaúnde.

"Vamos terminar a negociação no próximo ano e vamos usar esse conceito (da flexibilidade), que tem tantos exemplos no caso europeu, que é a geometria variável, ou seja, não vamos ter todos o mesmo acordo", afirmou hoje o ministro.

Os Andinos e a UE reafirmaram no sábado em Lima sua decisão de negociar "bloco a bloco", mas com um Acordo Marco que buscará flexibilizar os termos da associação às características de cada país da CAN.

A negociação está sendo realizada com base nos pilares políticos, de cooperação e comercial, que poderão ser flexibilizados.

García Belaúnde lembrou que este tema é "notório" no caso do euro, que ainda não é empregado em todos os países europeus.

O chanceler, cujas declarações foram publicadas pela edição digital do jornal "El Comercio", também ratificou que o Peru não pretende dividir a CAN, mas também não aceitará que lhe "imponham o ritmo da Bolívia", o país que mais emendas coloca aos termos da negociação.

"Terá um acordo no qual Bolívia participará de tudo o que lhe parece conveniente e se absterá daquilo que não, ou pelo menos do que não lhe convém nestes momentos", destacou.

O alto funcionário peruano indicou que a idéia de flexibilizar a negociação também permitirá que países que "querem avançar mais" possam progredir em seu objetivo.

"Não podemos penalizar aqueles países que querem avançar mais, porque há países que não estão dispostos a fazê-lo ao mesmo ritmo, com dificuldades que muitas vezes são ideológicas e conceituais", disse.

O acordo de flexibilizar a negociação pode permitir que os mais reticentes à liberalização econômica, especialmente Bolívia, não impeçam o Peru e a Colômbia de ir mais rápido em direção ao livre-comércio com a Europa.

A Bolívia continua exigindo a exclusão de setores inteiros de sua economia de uma eventual liberalização: todos os recursos naturais (gás, minerais e agricultura), os serviços públicos e a propriedade intelectual.

A exclusão destes setores é inaceitável para o bloco europeu.
UOL

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Cristina Fernández chega a Lima para Cúpula América Latina-UE

16/05/2008 - 02h13


Lima, 15 mai (EFE).- A presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, chegou esta noite a Lima para participar da 5ª Cúpula América Latina-Caribe-União Européia (EU-LAC, na sigla em inglês).

Cristina chegou à capital peruana acompanhada da secretária do Meio Ambiente, Romina Picolotti, entre outros membros da delegação.

O chanceler argentino, Jorge Taiana, também já se encontra em Lima.

A governante deve participar de reuniões bilaterais com os presidentes do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, o chefe de Estado mexicano, Felipe Calderón, e a chanceler da Alemanha, Ángela Merkel.

Além disso, no sábado participará de um encontro de seus colegas do Mercosul com os presidentes da União Européia (UE).