Unasul convocada para apoiar a Venezuela
Ao contrário da OEA (Organização dos Estados Americanos), criada pelos Estados Unidos com sede em Washington, para convalidar a política inteervencionista da superpotência, a Unasul, que excluiu esta nação para poder funcionar com independência, quer agora mostrar que já não se dão golpes impunemente. A própria OEA, que ensaiou um apoio à recontagem dos votos, como defendida pelo candidato derrotado Henrique Capriles, na eleição presidencial de domingo em Caracas, teve de voltar atrás, depois da posição unânime dos dos 11 presidentes e reconheceu como legítimo o pleito que deu a vitória a Maduro. Só os Estados Unido, que reconheceram o governo golpista de Pedro Carmona, afastando o presidente Hugo Chávez por 48 horas, em abril de 2002, se a União Europeia que se recusam a fazê-lo.
O encontro ocorre no momento em que uma calma relativa voltou a reinar na Venezuela, sobretudo depois que o presidente interino Nicolás Maduro proibiu uma manifestação convocada pelo ex-candidato Henrique Capriles, tendente gerar mais violência, como detectaram os organismos de segurança do Estado. Maduro chegou denunciou um golpe de Estado em proce3sso, mediante a provocaçnao de cenários de violência em todo o país e a solicitação da oposição venezuelana de uma intervenção estrangeira no país. Até agora, mais de 30 nações reconheceram a e felicitaram a vitória de Maduro, entre elas, Argentina, Equador, Cuba, Nicarágua, República Domincana, El SAlvador, Brasil, Panamá, Chile, colômbia, Uruguai, Haiti, Palestina, Rússia e China
A iniciativa da reunião de hoje partiu do presidente do Peru, Ollanta Humala, que exerce a presidência pro tempore do bloco regional, e terá lugar no Palácio do Governo, em Lima. O chanceler peruano, Rafael Roncagliolo, alegou a importância de os presidentes analisarem juntos a situação da Venezuela e outros episódios passados. Por sua vez, a missão eleitoral da Unasul, que acompanhou as eleições venezuelanas, na qualidade de observadora, considerou que os resultados devem ser respeitados por emanar do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), única autoridade competente na Venezuela. O CNE proclamou Nicolás Maduro por ter obtido 50,78% dos votos, contra 48,95% alcançado pelo candidato opositor Henrique Capriles. Os resultados têm uma tendência irreversível, depois da apuração de 99,35% das atas, com um índice de particpação de 79,78% do eleitorado.
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