PANORAMA POLÍTICO - O GLOBO (17) - ILIMAR FRANCO
De olho no Rio
O governo Dilma respira aliviado por sobreviver à Copa. Por isso, avalia que na preparação das Olimpíadas do Rio, em 2016, será menor a plateia sensível ao discurso do caos. Considera ainda, que o evento será menos complexo. Um membro do executivo explica: “Não são mais 12 estádios, 12 aeroportos e 12 esquemas de segurança”. Lembra que será usada a herança da Copa e dos Jogos Militares Mundiais e que as obras, de Deodoro e do Parque Olímpico de Jacarepaguá, estão adiantadas. Mesmo em final de mandato, o atual governo vai marcar de cima o prefeito do Rio, Eduardo Paes. E, também, os gestores federais envolvidos em obras e projetos para os jogos.
“O STF tem que tomar decisões que sejam aplicáveis. Nós vamos fazer a reforma eleitoral? O tribunal instituiu a verticalização das coligações (2002) e depois o Congresso derrubou”
Gilmar Mendes
Ministro do STF, sobre decisões polêmicas do tribunal sobre a legislação e o financiamento eleitoral
No espaço vazio
Aprovada a proibição de doação eleitoral por pessoas jurídicas (empresas), como fica o cidadão que recebe como PJ? Essa prática visa reduzir a carga tributária e previdenciária sobre o salário.
Sempre alerta
A decisão do comando da campanha de Aécio Neves de fazer campanha duas vezes por semana em São Paulo se deve ao desgaste do PSDB. O governador Geraldo Alckmin (foto) ainda está bem. Mas a situação não é de conforto. Os tucanos estão assustados com a situação de equilíbrio num estado em que sempre levaram larga vantagem.
Montando o time
O prefeito Alexandre Cardoso (Duque de Caxias) almoçou ontem, no Planalto, com o ministro Ricardo Berzoini. Cardoso, que deixou o PSB para apoiar a reeleição, recebeu a tarefa de coordenar a campanha de Dilma entre os prefeitos do Rio.
O favor privado e o dinheiro público
Sobre o debate da proibição de doação eleitoral pelas empresas, o ministro Luís Barroso (STF) diz: “Considero ilegítimo o modelo em que a empresa financia a campanha para ser contratada pelo governo eleito”. Fica a pergunta: É legítimo uma pessoa física doar, ou fazer campanha, e depois ser nomeada pelo governo eleito?
Batendo em retirada
Quadros políticos do PT e do PCdoB decidiram que não farão campanha para Romário (PSB), que concorre ao Senado na chapa de Lindbergh Farias. Eles não engolem às críticas do craque à presidente Dilma e ao ministro Aldo Rebelo.
Redução de danos
Nos bastidores, Romário (PSB) reconhece que exagerou nas críticas à presidente Dilma. "Devia ter falado de maneira diferente", diz. Mas ele não abre mão de apoiar Eduardo Campos e adverte que o PT já sabia disso antes de fechar a aliança.
A presidência do STF esclarece que a Comissão de Transição formal só pode ser criada após a eleição do futuro presidente. E isso não ocorreu.
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